17.12.07
Victor Ribas merece muito mais que a estátua já erguida em Cabo Frio. O terceiro posto conquistado por ele na temporada do WCT de 1999 é um feito que parece estar cada dia mais longe de ser superado por outro brasileiro. E não é só isso. Da velha geração, Vitinho é o surfista nascido na terra do samba que por mais tempo conseguiu compensar, com talento e uma linha limpa, a explosão de modernidade e inovação que assaltou o surfe no século 21.
Semana passada, em Pipeline, depois de um ano de poucos resultados expressivos, o cabofriense perdeu sua vaga na elite do surfe ao lado do mito Occy, que este ano completou 41 anos. Mas, ao contrário do australiano, que anunciou a aposentadoria, Vitinho não quer saber de parar: " Sim, vou tentar me reclassificar pelo WQS. Priorizarei os eventos de cinco e seis estrelas, onde espero fazer semifinais e finais. A Onbongo está nessa parceria."
Vitinho ainda sonha com o WCT, mas também finca o pé no futuro. Vai construir um Surfcamp perto das ondas de Cabo Frio. "Já estou procurando terreno para o empreendimento. Até o fim de 2008, deve estar pronto."
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